sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

DDD

Depois de há uns anos ter passado algum tempo a (con)viver com os (D)utch, e agora estar a (con)viver com os (D)anish, é para mim cada vez mais clara a importância, a influência, dos Alemães no norte da Europa. Na realidade o único país vizinho que históricamente conteve os (D)eutsche na sua expansão cultural, militar e agora económica foram os Franceses. O próprio Império Austro-Hungaro acabou por sucumbir, mas a Alemanha conseguiu sempre renascer das cinzas (veja-se o culminar do processo de reunificação e os resultados que está a produzir).

Mesmo assim um aspecto muito interessante de observar é a força e dinamismo destas sociedades vizinhas do gigante. Não parece que a pujança da sociedade germânica condicione a possibilidade de afirmação de países tão vulneráveis (aparentemente) como estes dois. Vale a pena tentar entender a estratégia de aceitação da ocupação nazi levada a cabo pelas populações ocupadas. Foi o que fiz visitando demoradamente museus sobre esse período. A impressão que fica é menos a de uma submissão a um poder na altura tido como invencível e mais uma capacidade de resistência (não militar) que finalmente se traduziu em autonomia efectiva durante bastante tempo, pelo menos até ao pré-colapso nazi no final da guerra.

Um argumento constantemente invocado para a decadência Portuguesa é "sermos um país pequeno", a "falta de mercado". Ora bem, aqui estão mais dois que também são "pequenos". Tal como nós, tiveram no passado muito mais território. Por aqui é tudo pequeno, mas não vejo isso ser usado a torto e a direito para se deixar de fazer o que quer que seja.

(isto é um tema a desenvolver mas agora a Pátria chama por mim!)

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